Fanfic Ojamajo Doremi - Olhos que não vêem.

Ooh*-*
Que fofinho o capítulo^^
Ela realmente fez muitas amizades ao ponto de os amar *-*
KAWAI!!!
Devias postar o nest já já a seguir*-*
Adorei*-*
Parabéns

Olá!!! ou como tu disses-te, ALELUIA!!! xD

Olha que bom, novo capítulo Vivas para ti que o escreveste e para mim que o acabei de ler xD

Tenho uma dúvida. Elas já não são bruxas porquê? (note-se que eu nunca vi Doremi até ao fim, por isso não sei o que acontece no final do anime...)
E, tipo, claro que a Doremi os ama. Ela adora-os <3

E, como tu própria disses-te, não tenho mais nada para dizer deste capítulo porque foi piqueno () e então vou-te obrigar a postar o próximo capítulo mais rápido e muito maior que este x)

Beijinhos and Bye~

OI!!!!
CAPITULO NOVO!!!!

E, fui rápida!!!!

I_Moreira escreveu:

Ooh*-*
Que fofinho o capítulo^^
Ela realmente fez muitas amizades ao ponto de os amar *-*
KAWAI!!!
Devias postar o nest já já a seguir*-*
Adorei*-*
Parabéns

postado já a seguir!!!! Bgd por adorares!!!!!

mafafaaa escreveu:

Olá!!! ou como tu disses-te, ALELUIA!!! xD

Olha que bom, novo capítulo Vivas para ti que o escreveste e para mim que o acabei de ler xD

Tenho uma dúvida. Elas já não são bruxas porquê? (note-se que eu nunca vi Doremi até ao fim, por isso não sei o que acontece no final do anime...)
E, tipo, claro que a Doremi os ama. Ela adora-os <3

E, como tu própria disses-te, não tenho mais nada para dizer deste capítulo porque foi piqueno () e então vou-te obrigar a postar o próximo capítulo mais rápido e muito maior que este x)

Beijinhos and Bye~

ALELUIA capitulo novo!!! VIVA!
Elas não serem bruxas não tem a ver com o anime, é totalmente AU. Digamos que vou explicar isso tudo... Mais tarde
BACI!!!


E, agora capitulo novo: Bem vindos/as a um momento entre irmãs. Em nada inspirado na minha relação com o meu irmão - uma vez que ele é o mais velho e rapaz - e apenas com o sentimento de protecção que sempre tive com ele.
E só para quem se pergunta como é... a flor de jasmim tem este aspecto:

Spoiler:

29º CAPITULO - Jasmim

POV Bibi Harukase

"Escuro… muito, muito escuro… E, dor. Muita, muita dor. Como se todos os ossos do meu corpo estivessem partidos e milhentas agulhas me perfurassem a pele.

Gritava.

Pedia por ajuda. Por alguém que me tirasse de lá. Que me pegasse ao colo e me embalasse e que cuidasse de mim. Das minhas feridas. Que me limpasse o sangue e me levasse para a luz.

Gritava em esperança que alguém me ouvisse. E, quando percebi que ninguém me ia ouvir… que ninguém iria vir. Que, ninguém me ia tirar dali… gritei com horror.

Gritei. "

- Bibi!

Levantei-me sobressaltada, com um grito a morrer na garganta, abraçando-me ao corpo que pendia sobre mim, lágrimas a correrem pela cara abaixo.

Dói! Dói tanto!

Solucei em desespero, tentando sair do estupor mas, dói tanto!

Aos poucos fui acalmando-me. Apercebendo-me do que me rodeava.

Sentia os braços de alguém ao meu redor. Alguém mexia no meu cabelo. Alguém balançava-me e murmurava carinhos com uma voz suave. Cheirava a jasmim.

Jasmim. Era o cheiro que gritava "seguro" e "conforto".

Doremi…

- Doremi…

- Chiu… - murmuro ela contra o meu cabelo – está tudo bem Bibi.

Agarrei-me mais a ela, enterrando a cara na dobra do seu pescoço. Estar assim fazia lembrar-me de tempos idos. De gelados e morangos e algodão doce. De jogos de apanhada e noites de verão ao ar livre.

- Posso ficar contigo esta noite? – pedi.

Ela acenou e com um gesto de mãos, uma luz rosada tomou conta dos nossos corpos e no segundo seguinte caímos sobre um colchão que cheirava a jasmim.

Com mãos sempre suaves, a minha irmã fez-me deitar, cobrindo-me com o lençol rosa-escuro e pondo-me a cabeça sobre o seu colo – deixando-se ela estar sentada contra a parede – fazendo-me festas no cabelo.

- Está tudo bem Bibi…

Fechei os olhos sentindo o conforto das festas que ela me fazia. Do calor que a sua pele parecia emitir. No conforto dos cobertores quentes que cheiravam a jasmim.

- "O rei das flores"…

- Ah?

Pisquei os olhos ao perceber que tinha dito aquilo em voz alta.

- "O Jasmim possui um perfume envolvente, exótico e afrodisíaco. A noite acentua a sensualidade. É considerado o "rei das flores" devido ao seu odor. A sua cor representa inocência, pureza e paz. Tem diversos significados na linguagem das flores como: amor, beleza delicada, elegância e graciosidade, amabilidade e sensualidade." – recitei da minha memoria – És tu. Tu és jasmim.

Ela acenou parecendo compreender o que queria dizer.

Continuamos assim durante algum tempo. Era bom… ela voltava a proteger-me…como sempre o fez.

Quando seria a minha vez?

- Dó… - comecei sem saber como começar, sem querer interromper o momento – Onde estiveste nestes dias?

A mão dela parou com as festas no meu cabelo.

- Bibi…

- Por favor Doremi! Tu prometeste que falávamos em casa!

Ela acenou mantendo-se calada, parecendo pensar no assunto, antes de finalmente voltar a fazer as festas respondendo:

- Fui… despedir-me.

- Do quê?

- De um amigo.

- Quem?

Ela gemeu murmurando "pensei que a fase das perguntas tinha acabado com os 7 anos", antes de responder:

- Lembras-te de perguntar à Rainha sobre o Mark?

Fechei os olhos, encolhendo-me, lembrando-me da cena que provocamos. O que a fizemos sofrer.

- Acerca disso… Desculpa Doremi.

Ela encolheu os ombros como se não desse grande importância ao assunto.

- Como é que soubeste do Mark?

Mais uma vez encolhi-me fazendo uma careta.

- Ouvi-te tocar. Era… lindo. Como se o mundo tivesse parado para te ouvir. Quando foste ajudar a mãe, li a partitura. Desculpa, também por isso…

Ela sorriu levemente, um leve erguer de lábios.

- Fui despedir-me dele.

Ah?

- Foste visita-lo? Pensei que não se podia visitar a "escola" durante o ano lectivo.

Ela encolheu-se levemente com os olhos enevoados.

- Fui visitar o túmulo dele…

Túmulo… Oh Dó…

- Desculpa… - sussurrei.

Ela abanou a cabeça.

- Tu não sabias… Enfim… fui despedir-me… Pedir-lhe desculpa.

Acenei embora, não percebesse o porque de lhe pedir desculpa.

- Ele alguma vez a ouviu? – ao ar de "o quê?" dela acrescentei – A música?

- Não…

- Pena.

Ela sorriu.

- Não tenhas. – ela respirou fundo – Houve alturas em que aquela musica salvou-me.

- Porquê?

- Tirava-me a cabeça da dor.

Encolhi-me. Oh Dó… Minha Dó…

- Gostei de te ouvir tocar. – disse tentando mudar de assunto – Surpreendeu-me na verdade. Tu sempre meio que olhaste para o piano como se o odiasses…

- Eu nunca o odiei…

- Mas… tu tentaste impedir-me de tocar…

- Nunca Bibi. – ela respirou fundo antes de responder – Eu apenas não queria que sofresses como eu. A mãe… ela era rígida comigo. Eu… não podia dar-me ao luxo de falhar. Quando tu pediste à mãe para te ensinar, eu não quis… não quis que ela te fizesse o mesmo que me fez… Mas contigo foi diferente. A mãe não se importava com os erros. Ela… esperava-os ansiosamente para te poder corrigir, ensinar-te calmamente.

- Tiveste inveja? – perguntei com medo de interromper.

- Não. Tive medo.

- Medo? – isso era tão errado… ela ter medo…

- Porque, ver-vos fez com que o amor que tinha pelo instrumento voltasse a despertar. Eu sei que não percebes Bibi, mas eu quis odiar o piano. Estive anos a tentar, mas nunca consegui. E, agora ali estava a mãe a mostrar que não fazia mal voltar a tocar… Eu tive medo de voltar a amar o piano e voltar a desiludir-me por causa dele.

Eu tentava perceber… a mãe tinha-me contando o que tinha feito à Doremi, mas só agora consigo ver os efeitos totais que teve.

- Quando lá estava… - ela abanou a cabeça como para afastar os pensamentos – Aquilo era difícil Bibi… por vezes havia dias em que pensávamos que não íamos sobreviver… Nós… tínhamos aulas… Eles acreditavam muito na educação, na excelência e, como muitos de nós vínhamos de passados de bruxaria a música era fundamental. O piano… Eu refugiava-me nele. Era o meu confessor e amigo. Quando… - ela engasgou-se nas palavras abanando a cabeça com os olhos brilhantes – Quando o Mark morreu, eu fechei-me naquela sala e toquei até aos dedos sangrarem. Depois compus… "Pour Mark". Eu queria tocar no funeral, mas…

- Mas…? – perguntei ao vê-la parar.

- Não somos autorizados a tal. Não existem funerais, não existem corpos.

Fechei os olhos ao horror daquilo que ouvia. Não conseguia imaginar…

- Como é que a Rainha não sabia?

Ela riu-se.

- A Rainha é muito inocente Bibi…

- Mas mesmo assim! Bruxos morreram! Ela não fez nada!

- Bibi… aquela escola não é só para bruxos… É para seres mágicos poderosos se aprenderem a controlar. Poderosos o suficiente que num descontrolo possam matar "acidentalmente" alguém… Mortes é algo que é muito fácil de justificar.

Levantei-me furiosa com o á vontade com que ela falava do horror.

- Como podes dizer isso?

Ela virou-se para mim com os olhos calmos.

- Bibi… Eu sei que não é fácil, mas é muito fácil justificar uma morte com um acidente mágico. Juntemos a isso algumas das criaturas mágicas mais poderosas de sempre e pessoas inocentes como a Rainha irão sempre acreditar.

Acenei…

- Nós também somos poderosas! Porque é que a Rainha não nos enviou para lá também?

Doremi abriu os olhos rapidamente virando-se de olhos arregalados e irritados.

- Dá graças a Deus por isso!

Acenei a medo.

- Bibi… - resmungou ela ao ver a minha cara – Lembras-te da primeira memória que viram?

Acenei, lembrando-me do buraco escuro que nunca ia esquecer.

- Lembras-te quantas pessoas de 14 anos lá haviam? – poucas – De 15? 16? – ainda menos – 17?

Eram uma ou duas…

- O que é que isto tem a ver?

- Quantas crianças de 4 anos lá havia Bibi?

- 37. – respondi recorrendo à minha memoria.

- Exacto…

Espera… Ela está a querer disser aquilo que eu penso?

- Queres dizer que… Morreram?

Ela acenou…

- Aquilo é tudo sobre controlo Bibi. Foi para isso que a Rainha lá me enviou… Para me controlar. Era isso que a Madame queria, controlar-me. Era isso que aprendíamos. Controlo. Sobre nós, os nossos conhecimentos e os nossos poderes e, quem não conseguia controlar-se sofria as consequências. E, quanto mais cedo melhor. Quanto mais cedo nos quebrassem e nos controlassem melhor. – ela riu-se sem humor – A Madame sempre disse que eu tinha ido para lá demasiado tarde. Que agora só à base de chicotadas é que ia aprender.

- Dó…

- De inicio eu tentei fugir muito… depois aprendi. Controlo por vezes é muito bom Bibi… Eu aprendi a controlar-me e a controlar. E, trouxe-me aqui. Acabei por conseguir fugir… - ela riu-se – E com autorização e tudo!

- Doremi… - abracei-a antes de voltar a sentar-me, fazendo um gesto de mão fazendo aparecer uma caixa e entregando-a à minha irmã.

Ela pegou na caixa curiosa, olhando para mim.

- É o teu presente de aniversário… Eu sei que estou uns meses atrasada, mas…

Ela sorriu, levantado a tampa e retirando o cubo de vidro de lá dentro.

- O que é?

Corei envergonhada:

- Fui eu que fiz. É uma invenção minha. – ela sorriu – Precisa de uma gota de sangue teu para funcionar.

Ela acenou pegando numa agulha, murmurando "o elemento mágico mais poderoso", deixando cair uma gota de sangue sobre o vidro. No segundo seguinte uma névoa suave começou a formar-se no centro espalhando-se por todo o cubo, desaparecendo aos poucos, sendo substituído por luzes que piscavam em bege, vermelho, verde-claro, azul, castanho e roxo.

- É suposto indicar aquilo que sentes. – disse envergonhada, perante o olhar de adoração que a minha irmã tinha – É a mistura de uma formula química básica, com runas mágicas e um sistema de suspensão e combustão de faísca. – cocei a cabeça, oferecendo um sorriso – Básico.

Ela sorriu, pousando o cubo que agora piscava com luzes de cor salmão, abraçando-me.

- O meu anjo curioso e inteligente. – ouvia sussurrar ao meu ouvido.

- Só se tu fores o de guarda – respondi voltando a pousar a cabeça no colo dela.

Ela riu-se voltando a fazer-me festas no cabelo.

- Estou mais para o cão do que para o anjo Bibi.

Sorri contra a perna dela, antes de me lembrar de uma coisa.

- Dó…

- Diz.

- A Madame… Ela quer controlar-te por tu seres a chave?

- Não te preocupes com isso Bibi. – disse ela continuando a fazer-me festas. – Dorme.

Fechei os olhos sentindo o poder mágico da Doremi, obrigar-me a dormir, conseguindo apenas resmungar um:

- Não te vás embora…

Algures o fundo da minha mente adormecida, sobre o cheiro a jasmim ouvi:

- Nunca…

Que lindo*-*
Este capítulo até dá vontade de chorar *-*
Está lindo demais*-*
FANTÁSTICO !
AMOR DE IRMÃS ! Maravilhoso !
Um dos melhores que já li desde que vejo esta fic !
Muitos parabéns

Olá!

Bem, este foi rápido
Foi muito fofo *-* Elas as duas abraçadas, enquanto a Doremi confortava a Popu *-*
E não sei o que dizer mais, porque realmente não aconteceu mais nada de importante (que me esteja a lembrar, já que li este capítulo logo que tu postas-te, mas não consegui vir logo comentar...)
De qualquer forma, já que estes foram muito rápidos, espero que o próximo não demore muito tempo

Beijinhos ^^

I_Moreira escreveu:

Que lindo*-*
Este capítulo até dá vontade de chorar *-*
Está lindo demais*-*
FANTÁSTICO !
AMOR DE IRMÃS ! Maravilhoso !
Um dos melhores que já li desde que vejo esta fic !
Muitos parabéns

OMG!!! Um dos melhores?!!!! Agora sou eu que estou com vontade de chorar!!!!! *_*
BGD!

mafafaaa escreveu:

Olá!

Bem, este foi rápido
Foi muito fofo *-* Elas as duas abraçadas, enquanto a Doremi confortava a Popu *-*
E não sei o que dizer mais, porque realmente não aconteceu mais nada de importante (que me esteja a lembrar, já que li este capítulo logo que tu postas-te, mas não consegui vir logo comentar...)
De qualquer forma, já que estes foram muito rápidos, espero que o próximo não demore muito tempo

Beijinhos ^^

Desculpem a demora com este... explicação à frente.




Ok... Eu nem quero pensar o quão atrasada eu estou com este capitulo! As aulinhas estão a acabar e com esse final vêm os trabalhos finais e os exames por isso este pequeno capitulo já foi uma grande celebração!

Mais uma vez quase todo escrito na aula de "Cultura Portuguesa". Eu prometo tentar um capitulo maior para a proxima... Tenho a esquematica toda organizada o que, esperemos que torne a escrita mais facil! Iupy para isso!

Também fiz as plantas do café musical, assim que tiver paciencia para lutar com a digitalizadora, prometo postar algures aqui...

BACI PPL!

30º CAPITULO - Acordar


POV Bibi Harukase

Acordei a sentir-me melhor do que à muito me sentia.

Abri os olhos preguiçosamente, fechando-os rapidamente pela claridade excessiva. Que horas são?

Ergui-me inclinando-me para pegar no relógio que descansava na mesa-de-cabeceira da Doremi. Deixei escapar um grunhido quando bati com a mão numa escova de cabelo, fazendo-a cair ao chão e, arregalando os olhos gritei quando finalmente vi as horas.

10.30h? Estou tão atrasada!

Já consigo ouvir a voz da Miss Yuni a guinchar!

Levantei-me num salto, amaldiçoando a Doremi por não me ter acordado, enquanto corria para a casa-de-banho dirigindo-me imediatamente ao lavatório para lavar a cara. Levantei a cabeça á procura da toalha quando parei espantada a olhar para o espelho.

Escrito na superfície embaciada por um vapor invisível, estava a seguinte mensagem:

"Bibi relaxa!

Eu disse à mãe que não te estavas a sentir bem. Não te preocupes com a escola e aproveita para descansar."

Abanei a cabeça incrédula. Ela é realmente…

- Ela pediu para te dizer que não conseguiu com que tivesses folga na loja. – disse a minha fada Fáfá, detrás de mim.

Abri os olhos espantada. Ela tinha telefonado à MajoRika? Ela é… corajosa!



Sorri ao meu próprio reflexo na máquina de café profissional. A MajoRika tinha começado a gritar assim que entrei no café, a reclamar por a Doremi a ter acordado de manhã com pedidos e conspirações e um sarcasmo irritante.

- Tu hoje estás de bom humor Bibi.

Virei-me para a Nicole a sorrir, continuando a tirar cafés espumosos.

- Eu estou de bom humor!

- Então isso significa que fizes-te as pazes com a Dó – concluiu Momoko, dando os últimos retoques a uma torta de morangos.

POV Narrador

- Fiz! – respondeu a ruiva sorrindo loucamente, entregando os cafés a Emilie que tentava ignorar o tema da conversa – Dei-lhe a minha prenda de aniversário de tudo!

- E o que é que ela achou? – perguntou Momoko que tinha ajudado a ruiva (ou seja tinha-a alimentando e tinha saído do caminho), a fazer o cubo.

- Adorou!

- Boa! – disse Nicole vendo Emilie sair da cozinha com um ar irritado – Já sabes onde ela esteve? – perguntou baixando o tom de voz com um ar sério, embora curioso.

Bibi encolheu-se deixando os olhos enevoarem-se de tristeza.

- É complicado…

- Um café, uma fatia de torta, um copo de sumo natural, dois capuchinos e duas fatias de bolo de trufas! – exclamou Hanna ao entrar na cozinha – E, – perguntou tendo ouvido a ultima parte da conversa – o que é que é complicado?

- A Bibi ia-nos a contar onde esteve a Doremi durante estes dias. – disse Nicole servindo o sumo, enquanto Momoko cortava as fatias de bolos e a Bibi tirava os cafés.

- Eu já disse… É complicado!

- Como assim Bibi? – perguntou Momoko preocupada, enquanto mandava um olhar de "sai de cima da minha bancada Hanna Makihatayama! " à Hanna que rapidamente saltou da bancada para o chão.

- Ela… ela…

- Ela… - repetiu Nicole preocupada.

- Ela contou-me coisas… sobre a "escola"… Aquilo – a ruiva abanou a cabeça – Aquilo… - respirou fundo – Aquilo é muito pior do que qualquer coisa que tenha-mos sonhado saber. E, acho que ela omitiu a embelezou 99.99% daquilo que contou.

- A mamã está bem?

- Por enquanto… - respondeu Bibi encolhendo os ombros – mas digamos que começo a perceber todo o seu ódio pela Rainha. E a partilha-lo. – acrescentou com um esgar irritado.

Nicole suspirou, após um momento de silêncio:

- Não nos vais dizer onde ela esteve nestes dias pois não?

- O quê? – perguntou Bibi confusa – Não! Ela disse que podia! Ela… foi visitar um amigo… Ao cemitério… - disse com um ar desconsolado.

As meninas pararam todas de repente, deixando as suas tarefas a meio.

- Cemitério? – repetiu Momoko – Oh… Dó!

- Eu… - disse Nicole – Desculpa Bibi. – disse sem saber ao certo o que disser.

- Ela agora já está bem. – disse Bibi segurando a mão de Hanna que tinha ficado extremamente pálida.

- Mas mesmo assim… - disse Momoko.

- HEY! – gritou Sophie enfiando a cabeça pela porta da cozinha – Querem largar a amena cavaqueira e servir os clientes? Isto é um café não o pónei club! – ladrou irritada antes de sair em passos largos.

- Ela não consegue ser mais irritante não? – resmungou Momoko, pousando a comida e bebidas no tabuleiro da Hanna – Estás bem querida? – perguntou à loira – Então leva isto e pede desculpa pela demora.

A loira acenou saindo com um sorriso algo forçado ao mesmo tempo que Emilie metia a cabeça na cozinha.

- Bibi! – exclamou – A maquina registadora voltou a encravar! Ajuda por favor!

A ruiva abanou a cabeça seguindo a morena porta fora resmungando "Se me deixassem altera-la ela não emperrava!".

Assim que ficaram apenas a Momoko e a Nicole no aposento a ultima perguntou:

- Achas que algum dia vamos saber a história completa?

- Provavelmente não. – respondeu a loira antes de voltar a enfeitar outra torta.

A tua fic está FANTASTICA! Posta rapidamente o prossimo;)

Mais um capítulo fantástico
Simples mas bonito
A amizade e compreensão delas é lindissíma, se bem que a Sofi e a Emily ainda estão numa de a odiar-.-' BAAH !
Posta o próximo por favor ! =)

Olá!
Bem, foi demorado xD Mas eu percebo-te, kinda. Também tou com testes e exames (e este período só tenho 1 mês de aulas, portanto, sim, estou um bocado ocupada).
Tal como a I_Moreira disse, foi pequeno, mas sempre foi alguma coisa
A Nicole falou um bocado mais do que o normal xD
Ri-me com aquela frase da Sofia, dos póneis.
E a Emily está a quase tornar-se neutra o.O Ou percebi mal? Ela não disse bem nem mal (well, ela não disse nada de qualquer forma x) mas pelo menos não mandou bocas...)

Beijinhos ^^

Hey!

tuti escreveu:

A tua fic está FANTASTICA! Posta rapidamente o prossimo;)

Bigada! (olhinhos a brilhar) Proximo aqui!!

I_Moreira escreveu:

Mais um capítulo fantástico
Simples mas bonito
A amizade e compreensão delas é lindissíma, se bem que a Sofi e a Emily ainda estão numa de a odiar-.-' BAAH !
Posta o próximo por favor ! =)

OHhhh.... Eu adoro a amizade delas! Eu tentei manter aquele sentimento que nos temos no anime, mas com os problemas todos que há neste história em particular!

mafafaaa escreveu:

Olá!
Bem, foi demorado xD Mas eu percebo-te, kinda. Também tou com testes e exames (e este período só tenho 1 mês de aulas, portanto, sim, estou um bocado ocupada).
Tal como a I_Moreira disse, foi pequeno, mas sempre foi alguma coisa
A Nicole falou um bocado mais do que o normal xD
Ri-me com aquela frase da Sofia, dos póneis.
E a Emily está a quase tornar-se neutra o.O Ou percebi mal? Ela não disse bem nem mal (well, ela não disse nada de qualquer forma x) mas pelo menos não mandou bocas...)

Beijinhos ^^

Pois os exames não ajudam...
Eu estou a por a Nicole neutra. JURO!!! Bemm.... Talvez menos neutra e mais no lado da Dó.
A Emilie... nem por isso.
Enjoy this chapter!



Oi!

Eu sei, eu sei! Estou mesmo muito atrasada! Mas, como eu disse no ultimo capitulo, AULINHAS pessoal! Por muito que gostasse de ser uma escritora a tempo inteiro não POSSO! Mas não temam! Ultimo exame da 1ª fase é amanhã e se tudo correr bem, entro em férias e vocês sabem o que isso significa certo? Tempo para ESCREVER, COZINHAR, DIVERTIR-ME! Mas para vocês o tempo de escrever é mais importante certo?

Enfim. Ontem estava numa onda de escrever e magicamente os meus dedos escreveram este capitulo! Tenho alguma perguntas vossas, sobre o que é a chave e quando é que há um beijo. Bem... Espero que este capitulo resolva alguns pedidos...

Vou tentar começar agora a desvendar os segredos... Sinceramente, quando imaginei a história nunca pensei que rendesse tantos capitulo! Estou meia assustada agora :O

Espero que não tenha metido muito açucar neste capitulo, estava a tentar concetrar-me e não tornar isto numa telenovela, mas é um pouco não é?

Ok... Próximo capitulo aqui!


31º CAPITULO - Eu estou aqui

POV Doremi Harukase

- Ela nunca te disse a verdade sobre aquilo que és pois não Ginger?

A ruiva cuspiu o sangue que se tinha acumulado na boca antes de responder.

- Não significa que eu não saiba. Madame.

A mulher sorri, apertando o chicote que carregava entre as mãos.

- A Rainha com toda a sua popa e circunstância, nunca te levou a sério, pois não Ginger?

A ruiva não respondeu.

- Tu sempre foste demasiado esperta para o teu próprio bem… -rosnou entre dentes antes de deixar o chicote estalar contra as costas já encarnada da ruiva – Bem… Vais descobrir agora o que realmente significa ser a chave, não vais Ginger? – perguntou sobre o som do chicote a rasgar a pele anteriormente marfim.

Doremi abriu os olhos subitamente. Depois voltou a fecha-los com um suspiro. Aquelas memórias perseguiam-na.

O restolhar do lençol fê-la acordar das suas divagações.

- Estás bem pequena?

Subitamente perdida, Doremi olhou para os olhos azuis de Tetsuya. Que fazia ela ali? Começou a tentar levantar-se antes de ser percorrida por uma onda de dor que parecia ter origem na parte de trás do seu ombro.

- Chiu! – exclamou o moreno segurando-lhe os ombros para empurra-la contra a almofada que utilizavam – Vais abrir o corte!

De repente a ruiva recordou a noite anterior. O modo como tinha lutado contra um demónio que estava prestes a atacar uma mãe e bebé. O modo como o tinha morto e transportado para a sala da corte. O modo como tinha subitamente se apercebido do corte gigante que tinha adquirido na luta. O modo como tinha vindo ter com o Tetsuya a perguntar se podia ficar a noite para evitar perguntas da mãe. O modo como ele tinha cuidado dela e tinham adormecido juntos na cama dele enquanto contavam piadas sobre a não-relação do Masaru e da Emilie.

- Desculpa. – sussurrou.

Ele deu-lhe um olhar confuso, antes de abanar a cabeça em súbita realização. Deixando-se ele cair ao lado dela, os dois encaravam o tecto branco do quarto do moreno num silêncio agradável.

- O que é que se passou?

Suspirando a ruiva fechou os olhos antes de tentar responder. Por alguma razão ele conseguia com que ela responde-se sempre.

- São apenas… memórias.

- Sobre?

- Coisas que a Madame dizia.

O rapaz abanou novamente a cabeça com um sorriso torto nos lábios.

- Juro que algumas vezes retirar um dente é menos doloroso do que arrancar informação de ti. – a ruiva sorriu perante a imagem – Acerca? – completou por fim o moreno o circulo de perguntas.

Doremi suspirou, continuando a observar o tecto.

- Ser a chave.

Tetsuya acenou, encostando a cabeça à coroa da cabeça de Doremi.

- Como é que a tua mãe nunca dá que eu passo noites aqui? – perguntou com um sorriso, virando-se para encarar o moreno.

Ele encolheu os ombros, cercando as costas da ruiva com o braço.

- Ela tem tido muitos turnos. Não tem realmente tempo para parar em casa durante muito tempo.

Ela acenou.

- Desculpa. – ofereceu.

Ele sorriu beijando-lhe a testa. Puxando-a até ela estar deitada, encostada a ele.

- Não te preocupes.

Os dois deixaram-se estar assim, no conforto um do outro durante um tempo.

- Como é que vão as coisas com a tua irmã?

Ela suspirou deixando escapar um sorriso.

- Melhor. Ela está a tentar perceber e encaixar o pouco que sabe no mundo racional dela. Tu sabes como ela é… - ela fechou os olhos recordando a imagem da Bibi com 8 anos, quando isto tudo tinha começado, toda suja de óleo, com o maior sorriso do mundo e com a mascara de soldar em volta do pescoço o a chama da máquina a brilhar na mão – Ela está melhor que antes. Há uns anos atrás ela recusaria entrar num mundo que pede mais sentimentos que razão, e agora… - ela sorriu enroscando-se no abraço – Ela está deliberadamente a tentar perceber mas ao mesmo tempo, continua a ser a cientista e pequena génio que ela não consegue deixar de ser e… Pará de rir! – exclama divertida batendo no peito de Tetsuya, quando este começou a rir-se, fazendo o som ressoar pelas paredes do quarto.

- Desculpa! – respira ele, acalmando-se – É só que… Acho que esta é a primeira vez que tu falas tanto sem ter de te arrancar a informação toda!

Os dois riram encostando-se um ao outro. Ela por vezes perguntava-se porque razão era tão fácil com ele. Porque razão conseguia sorrir com ele. Era quase como… como ser feliz. Com esse pensamento ela enroscou-se mais contra o peito dele, deixando a mão descansar contra o seu coração, sentido o ressoar das batidas contra a palma da mão.

- E de resto?

O sorriso que ela tinha no rosto morreu levemente.

- A Momoko e a Hanna são espectaculares. Elas simplesmente defendem-me sem sequer saber tudo. A Nicole não se quer meter muito nisto, mas no outro dia via a sorrir para mim. – diz com um olhar pensativo enquanto a mão que descansava contra o peito dele desenhava pequenos padrões repetitivos – A Sophie… bem não preciso mesmo de comentar pois não? – pergunta meia-divertida perante o grunhindo que ele deixou escapar ao nome da morena – A Emilie… não sei. Ela tão depressa salta de estar a defender-me, a estar a odiar-me. A tentar perceber a ter ciúmes do Masaru. Como se eu alguma vez me mete-se entre aqueles dois! – exclamou divertida.

- Tens de confessar que ver o Yada a saltar cada vez que ela é mencionada tem piada! – exclamou o moreno com o riso a ouvir-se na voz.

- Claro que tem! – ela ergueu a cabeça para poder encarar os olhos azuis de Tetsuya – Mas, dá-me certa pena…

- O quê? – pergunta ele começando a fazer festas no cabelo longo dela.

- Eu não me quero meter no meio deles os dois mas… ao contar a história ao Masaru, ele perdeu a fé na Emilie… Ele ficou preso aos momentos menos bons, em vez de se concentrar na Emilie dos momentos bons. – os olho dela enevoaram-se com memórias – Isso dá-me pena.

Ele acenou puxando-a mais contra si mesmo, encostando a bochecha contra a cabeça dela.

- Eles irão superar pequena. Tu conhece-los!

Ela fez um som de concordância, fechando os olhos ao sentir os carinhos que Tetsuya continuava a dispensar ao seu cabelo.

- Assim ainda adormeço…

Ele respirou pesadamente, também ele com um tom sonolento.

- E o problema seria?

Realmente… qual seria o grande problema, pensou ela, encostando-se mais e deixando a cabeça encaixar na dobra do pescoço dele, abrindo os olhos preguiçosamente.

- Vai acordar todo partido se adormecer-mos assim.

Ele estreitou o abraço levemente.

- Eu não me importo. – respirou , com a voz rouca, contra a testa dela antes depositar um beijo no mesmo lugar.

Ela fechou os olhos com os lábios cerrados fortemente, deixando escapar um suspiro estrangulado. Ela não podia fazer isto…

- Tetsuya… Eu…

Ele rapidamente pressionou um dedo contra os lábios dela silenciando-a. Depois ergueu-se levemente baixando o olhar até prender os seus olhos azuis contra os rosa dela, antes de falar.

- Eu compreendo Dó, e eu não estou a pedir nada.

Ela fechou os olhos com uma expressão lamento a percorrer-se a face.

- Mas pequena… - completou o moreno ainda a pairar por cima dela – Tu não podes desistir de tudo só por causa de algo que não controlas.

Ela abriu os olhos irritada antes de se sentar repentinamente, fazendo Tetsuya sentar-se em frente dela, antes de exclamar irritada:

- Eu não estou a desistir de tudo!

O moreno simplesmente revirou os olhos antes de responder.

- Desistir do teu coração só por seres a chave, pode não ser tudo, mas é uma grande parte.

Ela suspirou fechando os olhos, respirando pesadamente, antes de os abrir com uma expressão que nunca deveria ter nesta tenra idade.

- Eu… - ela engoliu em seco antes de deixar cair a cara, com o cabelo a esconder a expressão – Tu não viste o que aconteceu com as outras chaves… Nós… Nós não podemos amar. – disse ela fechando as mãos sobre os joelhos – Apenas coisas más acontecem quando isso ocorre. – quando a mão dele pousou sobre as dela ela levantou a cabeça prendendo os olhos dele nos dela – E não é só a nós.

Ele guardou a sua expressão numa fachada cuidadosa, sem mostrar qualquer emoção, antes de chegar-se à frente e prender a ruiva num abraço.

- Porque é que tentas sempre assustar-me? Eu já te disse. Eu não vou a lado nenhum! Não me interessam maldições, ou complicações ou quaisquer outros "ões"! Eu estou aqui, e só por cima do meu cadáver é que vou daqui sair! – exclamou ele bruscamente.

A ruiva encostou a cabeça contra o peito dele, ouvindo o coração bater contra o ouvido dela.

- É disso que eu tenho medo Tetsu… - murmurou ela.

- Tu não tens que ter medo, pequena. Eu sei tomar conta de mim. – murmurou ele por sua vez contra o cabelo dela, antes de coagi-la a voltar a deitar-se na posição que estavam, voltando a dispensar carinhos preguiçosos contras os fios vermelhos do seu cabelo.

Ela acenou piscando para lutar contra as lágrimas que se formavam nos olhos dela, antes de voltar a enterrar a cara na dobra do pescoço dele murmurando.

- E, não é só ser a chave Tetsu… Eu sou a mulher mais procurada do mundo mágico! Demónios perseguem-me constantemente. A Rainha tem a minha cabeça em cartaz. E, assim que este ano acabar, provavelmente vou estar de volta com a Madame! – resmungou ela – Eu sou problemas. Tu devias fugir enquanto podes.

Ele riu-se levemente antes de suspirar contra a testa dela:

- Como posso fugir se já me apanhas-te há tanto tempo? – quando ela ficou rígida perante estas palavras ele estreitou mais uma vez o abraço, com que a prendia – Eu tenho tempo Doremi e não te estou a pedir nada agora.

Ela acenou levemente deixando escapar umas lágrimas.

- Chiu… - murmurou ele contra a sua têmpora – Nós temos tempo. E, quando chegar a altura, eu estou aqui.

E sobre esta ultima frase, os dois adolescentes sucumbiram aos braços de Morfeu deixando, por algumas horas apagar as preocupações que ocupavam as suas mentes e sorrirem, nos braços um do outro.

Que lindo !!!!*-*
Ai adorei^^
Super romântico ! Sim sou uma lamexas mas adoro os capítulos românticos*-*
Foi lindo lindo lindo !
ADOREI MESMO !
AMEI^^ Tão fofinhos*-*
Tã bonito^^

Olá!!
omg capitulo super romantico *-* Adorei! Só faltou o beijo pá!

misa3000 escreveu:

Pois os exames não ajudam...
Eu estou a por a Nicole neutra. JURO!!! Bemm.... Talvez menos neutra e mais no lado da Dó.
A Emilie... nem por isso.
Enjoy this chapter!

misa3000 escreveu:

A Nicole não se quer meter muito nisto, mas no outro dia via a sorrir para mim.

Eu sei que ela está neutramaisparaoladodaDoremi xD E é assim que é bom! Afinal, foi por causa dela que, por exemplo, a Nicole deixou de ser tão estupida na primeira temporada Sim, porque eu embora gostar dela, era mesmo burra para fazer o que fazia xD
Anyway, faz-lhe fazer uns daqueles feitiços que ela não deve fazer contra a Madame *-* Adorava se isso que acontece-se *-*

Beijinhos! ^^

OI!

I_Moreira escreveu:

Que lindo !!!!*-*
Ai adorei^^
Super romântico ! Sim sou uma lamexas mas adoro os capítulos românticos*-*
Foi lindo lindo lindo !
ADOREI MESMO !
AMEI^^ Tão fofinhos*-*
Tã bonito^^

Eu não costumo ser tão lamechas, mas estes dois fazem-me isto! E o teu comment deixou-me ainda mais lamechas!!! BGD!!!! *_*

mafafaaa escreveu:

Eu sei que ela está neutramaisparaoladodaDoremi xD E é assim que é bom! Afinal, foi por causa dela que, por exemplo, a Nicole deixou de ser tão estupida na primeira temporada Sim, porque eu embora gostar dela, era mesmo burra para fazer o que fazia xD
Anyway, faz-lhe fazer uns daqueles feitiços que ela não deve fazer contra a Madame *-* Adorava se isso que acontece-se *-*

Beijinhos! ^^

Embora a Nicole não apareça neste capitulo, acredita, ela é neutra nesta história.
Quais feitiços?? Agora fiquei curiosa!


Enfim...
Vejam só o que acontece quando tenho tempo livre... Estou espantada comigo mesma!

Vamos ter alguns capitulos dentro desta linha. Só um aviso.


32º CAPITULO - Hanna parte1


- Eu odeio-te! – resmunga Masaru Yada – Só para que saibas…

Tetsuya Kotake, desata rir-se da cara do amigo, enquanto Doremi Harukase, dá um sorrisinho sarcástico antes de responder.

- Já uma amiga não pode aparecer de surpresa…

Se possível Kotake, ri ainda mais ao ver a cara do outro moreno ficar ainda mais vermelha que anteriormente.

- Harukase – rosna Yada entre dentes – O aparecimentos das gémeas esquisitóides quando estava a ter… - o rapaz cora ainda mais, antes de clarear a garganta – Quando estava a ter…

- Um sonho sexual? – pergunta a ruiva com um sorriso muito malicioso na cara.

- HARUKASE! – grita Yada, olhando paranóico para os lados, verificando se ninguém estava na rua, deserta, onde eles andavam – Controla o volume! E não! Eu não estava a ter um sonho… um sonho…

- Sexual? – completa a ruiva quase a soletrar a palavra, com o sorriso ainda em lugar.

- HARUKASE! – grita mais uma vez o moreno antes de enfiar os dedos nos ouvidos e começar aos gritos – EU NÃO TE ESTOU A OUVIR!

A ruiva começa às gargalhadas, junto com o outro moreno que caminhava ao pé dela. Quando Yada parou de agir como uma menina, e eles conseguiram controlar a respiração o suficiente para falar, Kotake abanou a cabeça:

- Nada a ter vergonha meu! Toda a gente os tem! – a ruiva deu um sorrisinho como se soubesse algo que mais ninguém sabia – Mas fogo! Quem diria que tinhas uma mente tão imaginativa…

- KOTAKE! MEU! – grita Yada vermelho, olhando incrédulo para o seu melhor amigo – Esperava isso da cabeça-de-fogo, não de ti!

- Muita vivida mesmo. – continuou o rapaz sem ligar ao amigo que olhava para ele com olhos esbugalhados – Onde é que tu foste mesmo buscar aquela posição…

- Eu não estou a ouvir isto… - resmungou Yada arrastando-se rua abaixo, à frente dos amigos que riam alegremente.

- Afinal, porque é que estamos mesmo a ir à loja? – perguntou Yada tentando desviar a conversa.

- É lua nova. – respondeu a ruiva, bocejado levemente.

- E porque é que temos de ir a estas horas? – perguntou Kotake vendo o bocejo – Ainda nem 7 da manhã são…

- Porque, é lua nova. – respondeu mais um vez a ruiva com um tom de "obvio" na voz.

- Cabeça-de-fogo, eu adoro-te a maior parte das vezes, mas não sei o que isso significa.

- Também não… - resmungou Kotake em concordância com Yada – Afinal de contas estás aqui à já uns 6 meses e ainda não te tinhas aproximado da loja, nem arrastada, e agora vais voluntariamente?

A ruiva encolheu os ombros:

- Agora já me voltei a dar com, algumas, delas.

Os rapazes reviraram os olhos, cruzando os braços, tentando intimidar a ruiva – coisa que nunca iria, ou irá, resultar. Ela por sua vez revirou os olhos às acções dos rapazes, antes de murmurar:

- Agora posso cumprir algumas das minhas obrigações e promessas.

Os rapazes ficaram preocupados com o tom que ela usou. Era algo frágil e obscuro. Como algo que a magoava imensamente. Eles conheciam o tom. Era o tom que ela usara, na única vez que disse o quanto lamentava ter de ter deixado tanto para trás e, do quanto sentia falta disso. Até mesmo de trabalhar na loja, por muito que ela odiasse os gritos da MajoRika e as constantes confusões e trabalho duro, ela sentia falta, pela satisfação que sentia depois. Por saber que ajudava alguém de alguma forma.

- O que é que se passa Dó? – perguntou Kotake, aproximando-se da rapariga, vendo a forma da loja, um pouco mais à frente, com aquela arvore esquisita/especial a destacar-se no horizonte.

Ela encolheu os ombros.

- Cabeça-de-fogo, vá lá, nós sabemos que algo se passa… Que promessa é que estás a falar? – perguntou Yada, apressando-se ao outro lado da ruiva.

- Eu já disse! – exclamou ela algo irritada – É lua nova!

Yada já estava pronto a começar a resmungar com a ruiva, quando pararam em frente à escadaria que dava acesso às portas duplas do café musical. Entretanto Kotake tinha um ar pensativo na face, fazendo por fim um som de entendimento. Yada ao ouvir o amigo, bufa, resmungando:

- Ainda não entendi! Que raio se passa! Porque é que estamos aqui parados que nem idiotas? Ninguém vai bater? – pergunta sarcasticamente.

A ruiva dá de ombros, continuando parada em frente à escadaria, com um sorriso triste. Yada vê isto e vira-se para Kotake com o ar de "O que é que se passa?". O moreno vira-se para encarar o amigo, ouvindo pequenos passos apressados na distância.

- Hanna – murmura o rapaz, antes de a porta ser violentamente aberta e o borrão loiro, de uma menina de 8 anos, com totós e vestido branco e azul, embater contra as pernas da ruiva, que sorria, gritando.

- Mamã!

Alguns momentos mais tarde, o grupo de 5 (Yada, Kotake, Doremi, Hanna e Momoko – que estava a tomar conta da pequena), estavam sentados na mesa da cozinha do café, tomando o pequeno-almoço.

- Ok… - resmunga Yada, sobre a chávena de café que a rapariga loira tinha posto à sua frente – Porque é que a monstrinha parece que tem 8 anos? – perguntou apontando para a criança loira que comia cereais, ao colo de Doremi que bebia tranquilamente café.

- Não lhe chames isso! – ralhou Momoko, antes de trincar a torrada que tinha na mão – E ela não parece ter 8 anos, ela tem 8 anos! Ela parece ter 17 anos.

Yada vira-se para o amigo, há espera da tradução da confusa "conversa mágica", como ele chamava. Kotake suspirou, deixando escapar uma pequena gargalhada, ao ar confuso que o amigo ainda tinha depois de tudo o que se tinha passado, antes de tentar explicar:

- Lembras-te da bebé que a Dó e as outras, tomavam conta quando elas tinham a loja de flores? – perguntou ele. Ao aceno afirmativo do amigo, ele apontou para a criança que parecia querer formar um maremoto na sua tigela de leite – Cumprimenta a bebé Hanna. – ao queixo caído do amigo ele ri – Quando ela tinha cerca de… 3 anos? – completou confuso, continuando depois ao aceno afirmativo de Dó, que limpava a cara da Hanna – Ela desejou poder estar com elas e a sua magia, transformou o seu corpo para o de uma miúda de 11 anos. Mas por alguma razão que a Dó ainda não me explicou bem, nas noites de lua nova ela volta à sua "idade normal". – completa com um tom curioso.

- Tem a ver com fluxos mágicos. – tenta explicar Momoko, bocejando levemente. Ao ar de "humh?" dos rapazes, ela deita um olhar desesperado à ruiva que ainda comia calmamente, mesmo com a confusão que Hanna fazia, ao tentar recriar uma batalha com os seus cereais, contra pedaços de pão. O facto de metade dos objectos levitarem e lançarem jactos de luz, não ajudava em nada à confusão.

Doremi suspirou, pousando a chávena longe da batalha ocorrente, antes de por o seu ar de "palestra prestes a acontecer" e começar a explicar.

- Como a Momoko disse, tem a ver com fluxos mágicos. Apesar de não seguirmos, ou termos sido criadas segundo as leis da magia Wicca, e sim pela magia do Reino das Bruxas, ainda há muitas coisas que se aplicam, porque é comum a todos os tipos de magia. No wicca, a lua tem uma grande importância, no poder mágico. Principalmente se fores mulher. – vendo o ar questionador nos olhos deles, ela revira os olhos antes de responder – O ciclo menstrual? – ao ar de "desculpa ter perguntado" dos rapazes, ela gargalha, o que faz Hanna gargalhar, antes de continuar a explicação – Enfim, essa influencia sempre esteve presente quando praticávamos magia como bruxas e…

- Estava? – perguntou Momoko por cima da chávena que bebericava.

- Momo… - reclama Doremi – Tudo bem os dois totós não saberem – diz ignorando os "Hey!" dos morenos – mas tu?

A loira sorri apologeticamente antes de se desviar de um cereal voador. Doremi ri-se encostando a cabeça à de Hanna que ria deliciada sentada no seu colo.

- A única altura que conseguíamos passagem segura e directa ao mundo das bruxas era na lua cheia, porque é a altura do mês que o fluxo mágico do mundo "canta" mais fortemente. – explica a ruiva – Continuando… Variando a lua, varia o fluxo mágico que percorre o mundo e como esse fluxo, influencia a própria magia pessoal, há certas variações de poder durante o mês.

- Ahhm… - diz Yada em súbita realização – É por isso que cada vez que falávamos contigo naquela altura do mês coisas explodiam e… - o rapaz encolhe-se desviando-se da bola de fogo que tinha sido mandada na sua direcção, sobre os risos de Kotake e Hanna. E o assobio amigável de Momoko.

- Continuando… - rosnou Doremi – Enquanto nós nascemos humanas e tornamo-nos bruxas, agora que não o somos, embora ainda influenciadas pelo poder mágico da lua – diz antes de semicerrar os olhos – como o Masaru exemplificou – rosna antes de continuar – não somos tão "limitadas" por ele. No entanto, apesar de já não o ser, a Hanna nasceu bruxa e esse fluxo de magia é bastante poderoso nela, principalmente porque ela é, era, ainda é, a próxima Rainha. Por isso a lua ainda a influencia muito, principalmente porque ela ainda não atingiu a maturidade mágica. Assim todas as luas novas, quando o fluxo mágico é muito menor, esta intervêm na magia da Hanna e este feitiço de crescimento desaparece.

- Porque é que só desaparece este feitiço? – pergunta Momoko sobre o olhar incrédulo das restantes pessoas.

- Deixa-me adivinhar… A idiota-mor nunca se deu ao trabalho de explicar nada disto, certo? – pergunta a ruiva com sarcasmo a pingar em cada sílaba.

- Bebé – diz Momoko corando levemente – ela nem sequer aquela cena dos mantos nos explicou, estavas realmente à espera que ela nos conta-se isto? Mas continuando, a cena do feitiço?

- A questão é que o feitiço de crescimento, deve ser provavelmente o feitiço mais poderoso que a Hanna fez… - diz ela com um pequeno sorriso na cara – O cristal dela partiu-se e tudo mais, por isso este feitiço desaparece, quando o fluxo mágico é menor, porque ela não tem magia suficiente a correr no seu centro mágico para o manter. Compreensível, uma vez que feitiços de mudança de aparência são geralmente feitos com auxiliares e magia e ela fê-lo sozinha. Mantê-lo durante tanto tempo já é considerado um prodígio. – completa passando os braços à volta de Hanna, abraçando-a.

- Ah! Ok! Percebido! – exclamou Momoko feliz.

- Só uma pergunta… - diz Kotake pensativo, antes de sorrir a Hanna que lhe oferecia um pedaço de fruta, que Doremi descascava e cortava em pedaços, e dava à pequena que aceitava alegremente – O que é exactamente a maturidade mágica?

- Ocorre geralmente aos 18 anos. – diz Momoko, começando a empilhar a louça com a ajuda de Yada que ouvia atentamente – Embora possa ocorrer mais cedo, ou mais tarde. – completa – É o que chamamos quando o nosso centro magico, está em sintonia com o nosso corpo.

- Tens de explicar melhor Momo… isso ainda é muito complicado para eles. – diz a ruiva a gozar, enquanto mastigava a fruta que partilhava com a menina.

- Vou fingir que não ouvi isso, pequena! – brinca Kotake, fazendo Hanna guinchar de alegria quando ele a pegou, do colo da ruiva, passando-o para o seu próprio colo e começando a fazer-lhe cócegas.

- Ainda a vais fazer vomitar o pequeno-almoço.

- Não, não vou!

Hanna acenou com a cabeça vigorosamente - até Kotake ter segurando na cabeça dela parando o movimento - antes de gritar:

- Não vou nada mamã!

A ruiva revirou os olhos quando os dois voltaram a brincar um com o outro, ignorando-a completamente.

- Momoko… - disse ela chamando a atenção da Momoko e do Yada que observavam os outros dois divertidos – É melhor voltares há tua explicação.

- Ah, sim! – exclamou chamado a atenção dos rapazes – Então como estava a dizer, o que a maturidade mágica é, é… - tentou ela explicar acenando os braços à procura das palavras certas – Quando… Se… - por fim a loira desiste atirando os braços ao ar, antes de fazer olhos de cachorrinho sem dono a Doremi.

A ruiva revira os olhos antes de explicar:

- Pensem, no centro mágico como se fosse uma entidade. Ela vai crescendo connosco, sendo limitada pelas restrições do corpo físico. Portanto tu podes ter um centro mágico bastante poderoso, mas não o vais poder usar livremente, porque o teu corpo ainda não amadureceu o suficiente para lidar com isso. Geralmente a partir dos 18 anos já não há desenvolvimento físico e assim esta entidade pode ficar livre para ser usada.

Os rapazes acenaram, rindo de Momoko e parecia envergonhada por não ter conseguido explicar.

- Então qual é o plano hoje? – perguntou Momoko, desviando a atenção, mais uma vez.

Doremi sorriu, fazendo um sinal para Kotake tapar os ouvidos da pequenina, antes de responder:

- Há uma feira estadual hoje há noite – Yada ficou subitamente entusiasmado começando a balançar nas almofadas dos pés – Mas só lá vamos mais há tardinha… Queres vir connosco Momo, ou não consegues escapar do jantar de família?

- É um almoço e consigo escapar-me sim senhora! Mas vocês ficam bem até lá?

A ruiva revira os olhos.

- Desculpa? – pergunta sarcasticamente – Não sou eu que tomo conta da Hanna quando vocês estão todas em pânico e a correrem como galinhas sem cabeça…

Uma sombra passa pelos olhos dela e Momoko acena com a cabeça levemente, antes de responder:

- É por isso que ficas com ela a semana inteira.

A ruiva acenou antes de pegar na loirinha ao colo e sair da cozinha, para trocar o vestido, agora todo sujo, que Hanna tinha e fazer a mala para a semana.

Assim que a voz da Hanna a questionar o que iam fazer, desapareceu, Momoko virou-se para os dois rapazes que tinham ficado calados quando ela tinha dito aquela estúpida frase.

- Desculpem! Eu não devia ter dito aquilo!

- Está tudo bem Loirinha… - diz Yada - Isto é complicado…

- Principalmente em relação à Hanna. – completa Kotake – Ela culpa-se por ter tido de deixa-la.

A loira acenou sentando-se novamente à mesa.

- Nos também não ajudamos…

- Não penses muito disso. – disse Yada sorrindo – Vai hoje, diverte-te, deixa as coisas correrem, e deixa ela aproximar-se.

- E tenta limitar frases assim… - pediu o outro moreno – Ela já está melhor mas ainda reage assim.

A loira mais uma vez apresentou um ar culpado, mas antes de poder falar novamente, umas gargalhadas chamaram-lhe atenção para a porta da cozinha, onde a Hanna olhava do colo da ruiva, para as três pessoas na cozinha, com um ar de "O que é que estão há espera?".

- Então vamos? – perguntou Doremi com a sobrancelha erguida.

- Então vamos? – repetiu Hanna, tentando imitar a sua mamã.

Kotake sorriu levantando-se:

- As meninas chamam.

- Sim. – goza Yada levantando-se também – É melhor aproveitares porque é a única vez que isso vai acontecer.

- Acho que me estás a confundir com alguém. – diz o moreno com uma expressão de dor fingida.

- Nope! – exclama Yada rindo maniacamente.

- Meu! – geme o outro com um ar de dor.

- Chama-se vingança! – exclama Yada – Vocês sabem a vergonha que vocês me fizeram passar hoje?

- Não é a minha culpa que tu tenhas tido um sonho sexual! – exclama o outro como uma criancinha pequena. Momoko percebendo a conversa desata a rir-se, até serem interrompidos por uma pequena voz, vinda do colo da ruiva que observava tudo divertida.

- O que é um sonho sexual?

misa3000 escreveu:

- Não é a minha culpa que tu tenhas tido um sonho sexual! – exclama o outro como uma criancinha pequena. Momoko percebendo a conversa desata a rir-se, até serem interrompidos por uma pequena voz, vinda do colo da ruiva que observava tudo divertida.

- O que é um sonho sexual?

Duplo LOOOOOL !
O meu deus eu ri-me tanto ao saber que o Masaru estava a ter um sonho sexual, ea gora no fim quando a pequena se lembra de perguntar isto !
O meu deus !
RIso ! Riso ! Muito Riso !
Doremi, Momoko, Yada e Tetsuya...como se vão escapar vocês desta? Dizendo que é um sonho com borboletas?
HAHAHA
Estou anciosa pelo próximo para saber a desculpa xD

Olá!!

Quais feitiços?! Isso pergunta-se? Mudar os sentimentos, curar, blablabla. Mas eu estava a falar era de alguns feitiços em que a iriam tratar muito mal Faz-lhe pagar por o que ela fez à Doremi *-*

Quanto ao capítulo.
OMG sonho sexual xD
Melhor mesmo foi a Hana a perguntar o que era isso x)
Lindo mesmo ^^

I_Moreira escreveu:

misa3000 escreveu:

- Não é a minha culpa que tu tenhas tido um sonho sexual! – exclama o outro como uma criancinha pequena. Momoko percebendo a conversa desata a rir-se, até serem interrompidos por uma pequena voz, vinda do colo da ruiva que observava tudo divertida.

- O que é um sonho sexual?

Duplo LOOOOOL !
O meu deus eu ri-me tanto ao saber que o Masaru estava a ter um sonho sexual, ea gora no fim quando a pequena se lembra de perguntar isto !
O meu deus !
RIso ! Riso ! Muito Riso !
Doremi, Momoko, Yada e Tetsuya...como se vão escapar vocês desta? Dizendo que é um sonho com borboletas?
HAHAHA
Estou anciosa pelo próximo para saber a desculpa xD

Eles não realmente responderam...
Espero que este capitulo tb traga alguns risos!

mafafaaa escreveu:

Olá!!

Quais feitiços?! Isso pergunta-se? Mudar os sentimentos, curar, blablabla. Mas eu estava a falar era de alguns feitiços em que a iriam tratar muito mal Faz-lhe pagar por o que ela fez à Doremi *-*

Quanto ao capítulo.
OMG sonho sexual xD
Melhor mesmo foi a Hana a perguntar o que era isso x)
Lindo mesmo ^^

Esses feitiços ja são coisa antiga. nesta minha versão podem ser feitos de forma diferente, mas hey! Ai está uma ideia!
Ainda bem que gostas-te do capitulo! XD

Proximo aqui!

33º CAPITULO - Hanna parte2

POV Doremi Harukase

Conseguia ouvir o riso da Hanna, junto com o riso dos rapazes.

- Eles parecem animados. – comentou a minha mãe enquanto nós as duas adiantávamos o almoço.

Acenei sorrindo ao ouvir uma súbita gargalhada por parte do Tetsuya. Seja lá o que estivessem a fazer parecia divertido. "Espero que não tenham contado à Hanna sobre os planos…" pensei, ao imaginar a cara da minha menina quando a levássemos à feira.

- Doremi… - começou a mãe, fazendo-me olhar para ela. Tinha um ar sério e algo preocupado – Reparei que tu e aquele rapaz parecem…

- Mãe! Não! – exclamei abrindo os olhos. Isto não era algo que quisesse mesmo discutir com a minha mãe.

- Mas Doremi! – reclamou ela cruzando os braços – O que queres que eu pense? Tu passas as noites com ele, e eu não sou cega! Eu vejo como olham um para o outro!

- Mãe! – gritei tapando os olhos com a mão. Ouvi mais um coro de gargalhadas da sala. – Somos… - interrompi-me lembrando da conversa que tínhamos tido – Por enquanto, - corrigi – somos só amigos. Ele compreende.

- Só amigos. – resmungou ela – Por enquanto. – resmungou mais uma vez.

- Mãe… - pedi revirando os olhos – Para quê é isto tudo? Tu adoras aqueles dois! Sempre o fizeste, desde do inicio, porque isto tudo agora? – perguntei irritada – E além disso do que é que tens medo? Não é como se já não tivesse pelo menos uma filha!

Estava mesmo a ficar irritada com isto.

- Tu… - olhei para a minha mãe que estava algo pálida – Tu não andas… a… tu…

Percebi rapidamente o que ela estava a tentar dizer e corei antes de gritar:

- NÃO! – oh… vergonha – É claro que não! Eu.. nós… A nossa relação não é assim!

Ela acenou parecendo satisfeita, antes de por um ar determinado.

- Ok. Percebido! – ela sorriu – Não quero que penses que não confio em ti querida, mas… - subitamente ficou com um de tristeza – Eu… perdi tanto da tua vida. Tu nunca realmente tiveste o tempo, ou oportunidade de ser uma adolescente e poderes vir pedir-me conselhos… - ela voltou a por o ar determinado antes de eu poder me aproximar – Por isso… Precisamos de ter "A Conversa" querida? – perguntou ela acentuando "A Conversa".

Tapei os olhos com a mão, a sentir-me corar como uma menina, antes de abanar a cabeça. Ela sorriu, antes de ser levantar para ir buscar os legumes ao frigorífico, para a salada.

- Ok! – exclamou sorridente – Apenas lembra-te quando te sentires preparada…Protecção!

- MÃE!

POV Masaru Yada

Viramos todos a cabeça ao grito de "Mãe" que vinha da cozinha.

- Está tudo bem? – gritou Kotake na direcção da cozinha. A senhora Harukase rapidamente pôs a cabeça do lado de fora da cozinha sorrindo maliciosamente. Pensando bem… Talvez seja dela que a cabeça-de-fogo herdou aquilo.

- Tudo bem meninos. Apenas conversas de mãe e filha. – Eu e o Kotake encolhemos os ombros, tentando não pensar no que poderia consistir uma conversa de mãe e filha. – Masaru Yada! – exclamou ela com os olhos semicerrados na minha direcção – Pés fora da minha mesinha!

- Sim Senhora! – respondi rapidamente. Assim que ela desapareceu outra vez para a cozinha virei-me rapidamente para o Kotake – Meu! Lembra-me de nunca irritar nenhuma Harukase… Elas são assustadoras!

Ele teve a lata de rir-se de mim! Inacreditável! Eu estava a ser extremamente sério!

Senti uma mãozinha pousar no meu joelho e olhei para a mini-loirinha que estava ao colo do meu amigo.

- Sim?

- Porque é que tens medo da mamã?

Ok… Aquilo ainda era estranho!

- Porque a tua mamã é assustadora! Já alguma vez a viste quando ela está zangada?

Ela riu-se de mim! Mas porque é que toda a gente se ri de mim? Estes são dilemas reais!

- Hanna – começou Kotake, fazendo a loirinha olhar para ele – Tu vais aprender que o Yada é o rei do drama!

Ela acenou com a cabeça, fazendo os totós balançarem, antes de perguntar com os olhos arregalados:

- Como a tia Nicole?

O Kotake começou a rir-se, sendo rapidamente seguido pela mini-loirinha, antes de poder reclamar uma voz disse:

- Sim querida, exactamente como a tia Nicole!

Olhei para a cabeça-de-fogo, que parecia corada.

- Obrigadinha! – resmunguei.

- De nada! – agradeceu ela antes de se atirar para o sofá, sentando-se ao lado do Kotake e acomodando a mini-loirinha que tinha saltado para o colo dela, assim que ela se tinha sentado.

- Não devias estar na cozinha? – perguntei.

Ela olhou para mim com aquela expressão assustadoramente vazia, antes de silvar:

- Porque estou de bom humor, vou ignorar esse comentário machista. – engoli em seco. Ela continuou a olhar para mim, fazendo-me suar, até virar-se para encarar a televisão – Respondendo no entanto à pergunta. Achei que era mais… saudável sair dali por um bocado. Além disso já está quase pronto.

Numa nota, a quem quiser interessar: Nunca irritar uma Harukase!

- YADA!

Arregalei os olhos. Acho que disse aquilo em voz alta… (Mas continuou a provar a minha teoria…).

POV Doremi Harukase

Depois do almoço mais estranho da minha vida – e sim estou a contar com anos de cativeiro e jantares formais no mundo das bruxas -, com a minha mãe a sorrir maliciosamente cada vez que olhava para mim e para o Tetsuya e, a Hanna a tentar ser a primeira pessoa a formar um exercito de cenouras animadas comandar o país, com o Masaru como segundo em comando; aqueles dois finalmente foram passar um pouco de tempo a casa deixando-me com a minha loirinha.

- Mamã!

Olhei para aqueles olhos castanhos que retinham o mundo, olharem para mim a brilharem, antes de sentir dois bracinhos enrolarem-se á minha volta.

- Sim? – vi os olhos dela brilharem e isso pareceu ser tudo o bastava para ela deixar escapar tudo o que queria saber.

- Eu sei que a tia Momo disse que tu tiveste de ir por uma boa razão, mas as tias Nicole, Sophie e Emilie não o acharam… Porquê? Eu sei agora que realmente não era um bom sítio, como a Rainha disse, então porque é que ela mentiu? Tu sempre me disseste que mentir era feio! E porque é que não deixas a tia Momo e a tia Bibi, cuidarem de ti quando tens um dói-doi?

Abri os olhos espantada, ao ver estas perguntas bem pensadas saírem da boca da minha Hanna. Depois ela levantou aqueles olhinhos brilhantes, com lágrimas não caídas e rapidamente enrolei os meus braços à volta dela puxando-a para o meu colo, deixando-a finalmente chorar as mágoas de anos.

Magoava-me ouvir aqueles soluços, fazerem o seu corpinho tremer contra o meu e lágrimas fizeram uma aparência nos meus próprios olhos quando senti as suas mãos agarrarem-me com toda a força que possuía. Era como se ela se estivesse a certificar que eu estava de facto ali.

Continuei a embala-la levemente, murmurando carinhos contra a cabeça dela entre beijos no seu cabelo, enquanto com uma mão fazia pequenas festas nas suas costas, acalmando-a devagar. Ambas a tirar consolo da presença de uma da outra.

A minha mãe fez uma aparência na sala, mas rapidamente saiu, deixando-nos sozinhas. Quando a Hanna deixou de soluçar e acalmou-se um pouco mais, afastei-a levemente de mim – mantendo ainda o abraço – antes de a beijar na testa e limpar o rasto de lágrimas que lhe manchavam o rosto.

- Hanna, tu sabes que eu nunca te quero mentir, mas há certas coisas que não posso contar.

- Eu sou uma menina crescida! – exclamou ela naquela irritação que todas as crianças passam quando os adultos ainda os acham bebés.

- Pois és Hanna, mas há certas coisas que não podem ser contadas, porque podem magoar muitas pessoas.

- Como quando eu parti o vaso de vidro da MajoRika e não lhe contei? – perguntou ela tentando encaixar a informação dada no seu mundo.

- Mais ou menos. – disse antes de deixar o meu lado de mãe vir ao de cima por instantes – E nós iremos ter um conversa sobre isso Miss Hanna! – como toda a criança antes dela, a Hanna soube usar aqueles olhinhos para a completa face de "gato-das-botas" a tentar escapar. Como mãe já vacinada, isso já não resultava. – Nem penses! – exclamei sorridente.

- Mas mamã! – resmungou ela. Ri-me, ouvindo o riso deliciado dela juntar-se ao meu antes de parar repentinamente. Percebi que era o sinal de voltar à conversa. Voltei a por os meus braços á sua volta antes de continuar.

- As tuas tias, não acharam bem a minha ausência, por acharam que estava a exagerar por nada e quando não disse nada, elas acharam que eu estava a acabar com a amizade. E agora elas continuam um pouquinho, zangadas porque eu não lhes conto nada sobre esse lugar, onde estive.

- Porquê?

- Porque se eu contar, vai magoar muitas pessoas, incluindo as tuas tias, e eu não quero isso.

- Porque tu ainda nos amas, certo mamã?

Sorri deixando o meu coração bater loucamente no meu peito. Eu adorava esta menina.

- Muito, bebé! – respirei fundo, puxando-a um pouco mais contra mim – Quanto á Rainha, ela não sabe que está a mentir. Ela está a contar aquilo que sabe.

A loirinha parecia irritada com isso.

- Mas ela viu o que nós vimos! Como pode achar que está certa!

- Porque às vezes dói muito admitir que se está errada. Este é o caso com a Rainha. Ela não quer admitir a verdade, porque significada que ela falhou a proteger-nos.

- Mas nós podemos proteger-nos a nós próprias! – disse a loirinha agarrando-se mais uma vez a mim. Suspirei antes de beijar a sua cabeça.

- Fico feliz ao ouvir isso, bebé, mas o trabalho de te proteger é meu! – disse em tom de brincadeira, esperando levantar o momento pesado que se tinha imposto.

Ela riu-se antes de atirar os seus bracinhos ao redor do meu pescoço e deixar um beijo molhando marcar-me a bochecha:

- Porque tu és a minha mamã, certo?

- Certíssimo!

Abracei-a apreciando o momento, antes de ela erguer a cabeça com um olhar sério.

- E quanto aos dói-dóis?

Respirei fundo. Antes de voltar a abraça-la. Depois de anos a sentir a sua falta, queria o máximo da minha menina, pelo máximo de tempo que pudesse.

- Neste momento eu tenho uma não-relação com o mundo das bruxas e se eu for ter a tia Momoko e a Bibi, elas iriam levar-me lá, porque elas ainda não aprenderam feitiços de cura. – a loirinha acenou parecendo pronta a disser qualquer coisa, mas continuei – Se eu aparecesse no mundo das bruxas sem puder fugir, a corte iria imediatamente levar-me para fazer uma data de perguntas, a que eu não posso responder.

- Porque iria magoar pessoas? – perguntou ela parecendo preocupada.

- Sim, bebé! – exclamei levemente antes me enroscar contra ela – Não te preocupes Hanna, eu tenho pessoas que tomam conta de mim. – ela acenou parecendo mais feliz – Agora! – exclamei acabando com o clima pesado – Que tal sentares-te aqui um bocadinho na sala a desenhar, antes do banho?

Ela acenou rapidamente com um sorriso de 1000 wats a iluminar a sala, antes de se postar na mesa do centro com uma data de lápis de cor e papel.

Levantei-me devagar, continuando a sorrir, até sair da sala.

Depois sentei-me no final das escadas e deixei a cara cair nas minhas mãos, tentando forçar as lágrimas que queriam sair a desaparecerem. Senti dois braços envolverem-me e rapidamente enterrei a cara no ombro da minha mãe.

- Mãe… - senti as mãos dela, a fazerem-me festas no cabelo.

- A Hanna é uma menina muito especial e muito sortuda em te ter como mãe, querida. Não te batas sobre isso.

- Mas…

- Penses o que penses, tu não a abandonas-te. E, tu agora estás aqui. E isso vale o mundo para aquela pequenina. Agora! Tu vais levantar-te. Ajudar-me a fazer o lanche. Dar-lhe o banho e depois vais leva-la para aquelas diversões todas e faze-la muito feliz!

Sorri. Só a minha mãe é que consola e dá ordens na mesma frase e consegue os dois efeitos. Ouvi o riso da Hanna a vir da sala. A mãe tinha razão. Vou faze-la muito feliz!

'o' essa moça tem tanto jeito

Oooh*-*

Tão fofinho*-*

A Hanna aqui tá em bébé ou tá como se tivesse a idade delas?*-*
Eu juro que a hanna é tao fofinha^^

Daí ela e a Dó serem as minhas favoritas^^

Continua !

Tá lindo !

Olá!!
Novo capítulo *-* Ai, como eu adoro o amor maternal da Doremi *-*
E a conversa com a mãe. A famosa "Conversa" xD Neste caso pseudo porque não chegou a haver ahah

E agora, com tudo calminho, nem sei o que vai acontecer no próximo capítulo...
Vou ter de esperar para ver

Ja ne~

escreves mesmo bem! Sempre que venho ler a tua fic tenho de trazer lenços, porque choro sempre a rir!
A minha preferida sempre foi a Momoko e agora ainda gosto mais dela por, enfim, comparação a certas personagens que nós sabemos...

gostei muitissimo do ultimo capitulo ^^ parabens

acabei de ler mais uns capitulos, vais em bom caminho

Adivinhem que tem finalmente um capitulo novo??? EU SEI!!!!!

Eu pensava que nas férias era suposto termos mais tempo, não menos!!!!

Enfim... Aqui vai o capitulo 34. Apreciem!!!



34º CAPITULO - Hanna parte3

POV Masaru Yada

Assobiava baixinho enquanto a Momoko ria sem conseguir respirar, ao mesmo tempo que se enroscava melhor no casaco que lhe tinha emprestado. A cabeça-de-fogo e o Kotake iam mais à frente a rir de qualquer coisa que a loirinha 2 dizia.

Eu tinha a cara pintada de urso, com um chapéu de balão na cabeça. Que se lixe! Tinha sido a noite mais divertida que tinha tido nos últimos tempos! E, entre nós, sempre estava melhor que a Loira 1 que tinha umas asas de fada a saírem-lhe das costas e a cara pintada com um arco-íris. Num aviso, que sinto a obrigação de fazer: Nunca tentem dizer que não a Hanna Makihatayama.

Não sabia que a Loira 1 podia ser assim tão divertida! E, convenhamos, por muito que adore a Dó e o Kotake, eles são demasiado sérios! Preciso de alguém com um nível de loucura para sobreviver são! A Loira 1 tem exactamente o nível correcto de loucura a correr-lhe nas veias! Talvez deva ir mais vezes ao café mágico… Se ela é assim tão louca cá fora, imagina só num café com coisas nas mãos? E além disso a Dó disse que ela era uma mestre pasteleira! Podia ser que ainda arranja-se uns bolos grátis! É só ganhos!

- Isto é sempre assim com vocês? – perguntou a Loira 1 ainda a tentar respirar. Sorri loucamente, ouvindo as gargalhadas da loirinha 2, antes de abanar a cabeça.

- Hoje foi um dia especial…

E como tinha sido verdade! Quando tinha chegado a hora combinada, eu e o Kotake estamos à porta da casa Harukase, prontos a bater quando a Momoko chegou a correr gritando para esperarmos por ela. Viramo-nos vendo-a vestida com umas calças jeans confortáveis e uma blusa de manga comprida em forma de balão, com um padrão florido super-colorido. Depois de recuperar o fôlego, batemos finalmente á porta, pela qual rapidamente saiu a Doremi e a Hanna começado rapidamente a andar rua fora como se tivessem a fugir de algo. Quando referi isso, ela simplesmente respondeu-me "A minha mãe assustadora"; como se eu já não soubesse isso! Alõ! Tinha sido eu o primeiro a dizê-lo!

Enfim, a ruiva – que estava vestida com o seu estilo do costume: botas militares, jeans, uma blusa de manga curta azul e um casaco de corte militar – começou a encaminhar-nos todos na direcção da feira, enquanto a pequena loirinha – vestida de calções de ganga, com uma blusa com um boneco qualquer e, um blusão de ganga – ordenou-me que a deixasse ir nos meus ombros. Ainda não percebi ao certo porque é que a Momoko me olhou daquele modo quando disse não… Embora o facto de no segundo a seguir ter a cabeça-de-fogo a fazer valer o seu titulo de "A Harukase mais assustadora", possa ter tido algo a ver com isso…

Quando chegamos finalmente à feira, já estávamos todos com bom-humor novamente e, rapidamente começamos a lutar sobre que diversões é que íamos andar. Acho que não necessito realmente de informar que tivemos em bastantes das "dos 6 aos 12 anos", pois não? Pelo meio lá íamos a alguma diversão mais para nós – que pagávamos com uma actividade Hanna (acho que é meu dever informar que foi assim que a Loira 1 acabou com um par de asas…). Acabamos a noite, nas barraquinhas de tiro, onde eu o Kotake fizemos as vezes de cavaleiros a tentar ganhar um peluche para as meninas. Após termos apenas conseguido o nº de tiros necessários para conseguir um peluche gigante para a Hanna (após várias tentativas), a Dó envergonho-nos completamente ao pegar na arma e começar a disparar contra os alvos, nunca falhando e, com apenas uma carga de balas de plástico, ganhou o maior peluche que o senhor da barraca tinha. A Hanna foi no entanto simpática o suficiente para querer ficar com o nosso peluche como "recordação dos meus rapazes favoritos" (Palavras dela, não minhas!)(Não estou de todo apanhado! Não!)(Bem… Talvez…).

Depois disso estávamos preparados para dar a noite como terminada, quando passamos pela roda gigante. A Dó, o Kotake e a loirinha 2, foram juntos num banco, e por isso eu e a Loira 1 (mais os peluches), fomos noutro. Foi aí que descobri que ela é a minha irmã de outra mãe! Só pode! Parecidos como somos, recuso-me a acreditar noutra coisa!

Depois de muitas gargalhadas e loucura, a volta acabou e descemos ao chão – literalmente falando, claro – onde a cabeça-de-fogo, a loirinha 2 e o Kotake, nos esperavam.

E, foi assim que acabamos aqui, a caminho de casa.

Abanei os ombros, abanando – também – a cabeça para libertar a mente, focando imediatamente os olhos no casal que andava à nossa frente. A loirinha 2 já tinha encostado às boxes. O Kotake levava-a ao colo, deixando-me entrever a cara pacífica que a Hanna fazia a dormir, contra o ombro dele. O urso dela, ia na mão da Doremi que conversava em sussurros, aproximando-se cada vez mais do Kotake.

- Eles são perfeitos um para o outro, não são?

Acenei brevemente ao comentário da Momoko, sabendo exactamente ao que ela se referia. Eu podia gozar com eles o tempo todo, mas aqueles dois estavam completamente gagás um pelo outro.

- É tipo tu e a Em, não é?

Engasguei-me com a saliva ao ouvir o tom malicioso que a minha irmã de armas tinha usado. A Dó virou-se ligeiramente para trás tentando perceber o que se passava, antes de retomar a conversa com o Kotake.

- O quê? – consegui por fim perguntar.

- Ora, Masaru. Não me tomas assim tão por parva, pois não? – perguntou ela ainda com o mesmo tom malicioso – Afinal de contas quando é que vais por em marcha essa linha de relacionamento? – continuou com um sorriso 1000 watts.

Respirei fundo antes de responder.

- Quando tiver a certeza do que se passa… - ao ar preocupado que a Momoko fez ao tom que utilizei, continuei – Isto tudo, entre vocês e a Dó… - resmunguei mexendo no cabelo com as mãos – Eu não sei exactamente o que fazer com esta Emilie. – acabei por confessar.

A loira acenou, com os olhos enevoados, antes de virar a cabeça para olhar para a ruiva que parecia ser o foco de todas as confusões.

- Ela não sabe o que há-de fazer.

Levantei a cabeça ao ouvi-la. Ela encolheu os ombros antes de continuar.

- A Em… É mais difícil para ela em certos termos. Não estou a tentar defende-la! – resmungou entre dentes – Ela não é a minha pessoa favorita, já há algum tempo. Mas tu gostas dela e, como meu irmão de outra mãe, sinto que é meu dever informar-te disto. – acenei mostrando que compreendia.

Ela suspirou antes de continuar:

- A Em e a Dó são amigas quase desde do berço. Quando a mudança ocorreu, a Dó ficou mesmo muito revoltada. Era como uma piada cósmica, sabes… Aquela de nós que sempre foi a mais pura de coração, era aquela que tinha de ser diferente, que tinha de ser exactamente o oposto do que sempre foi. – acenei brevemente, reconhecendo a sombra que lhe tinha aparecido nos olhos verdes – Aquilo que tu vês hoje, de nós conseguir-mos compreender as tiradas sarcásticas da Dó, demorou anos mas… Com a Em, ela simplesmente sabia. Logo desde do inicio. Quando nós estávamos todas a tentar perceber, a Emilie já sabia exactamente qual era o problema.

A Momoko abanou a cabeça, como se estivesse a tentar tirar algo da cabeça, enquanto apertava melhor o peluche que tinha nas mãos.

- Quando eles raptaram a Dó, a Emilie foi a primeira a acreditar que ela tinha de facto indo para uma escola especial. – retive a respiração ao ouvir este pedaço de informação. A Momo ouviu e simplesmente encolheu os ombros antes de continuar – É verdade. Foi ela que convenceu o resto das meninas.

- Porquê? Como é que… A Emilie? - não pude deixar de perguntar.

- Eu sei! – ela proclamou – Mas foi verdade! Quando eu falei com ela, que era impossível para a Dó, fazer aquele drama todo por causa de uma escola, a resposta dela foi, e passo a citar, "Tu não compreendes Momo, tu não a conhecias como eu. Ela tem medo de magoar outros, com o poder dela. Ela precisa de aprender a controlar-se mas mesmo aí tem medo de magoar outros. Mas, ela está melhor lá, a aprender a controlar-se, do que aqui.".

- O quê? – perguntei sem me conseguir conter!

- O que é que a Dó te contou exactamente sobre o poder dela? – perguntou ela de um modo estranho.

- Nada de especial – acabei por admitir – Mas sei que ela é bastante poderosa.

A Momoko bufou:

- Claro que ela diminuiu-se. "Bastante poderosa", não chega a descrever isso. – resmungou ela fazendo as aspas com os dedos, ao citar o que eu tinha acabado de dizer – Não que eu alguma vez a tenha visto utilizar todo o seu poder, mas pelo o que a Rainha uma vez nos disse, quando a Dó acabou uma vez no centro de detenção da guarda-real, depois de ter explodido com a idiotice da corte; a Dó podia explodir o mundo inteiro se lhe desse na gana, e ainda teria poder de sobra!

Ergui uma sobrancelha, ao vê-la estremecer. Elas tinham mesmo medo da Dó?

- Não posso. – acabei por dizer divertido – Vocês têm medo da Dó?

- Porque é que não devia ter? – perguntou ela – É o que as pessoas normais fazem, quando estão perante uma pessoa poderosa!

Deixei escapar uma gargalhada ao ouvir o que ela tinha acabado de dizer.

- Está tudo bem? – sussurrou/gritou Kotake, por cima da cabeça da Hanna.

- Tudo ok! – garanti, vendo-o acenar brevemente antes de voltar a andar, sendo acompanhado pela Dó que olhava de modo estranho para nós os dois.

Virei a cara, vendo a Momoko, olhar para mim estupefacta. Voltei a gargalhar, até ela me bater no ombro para parar. Respirei fundo, antes de voltar a falar:

- Isso é a coisa mais estúpida que alguma vez ouvi! E, sim, estou a contar com o que a Emilie disse…

- Não, não é! – guinchou ela irritada.

- É sim senhora! E sabes porquê? – perguntei, respondendo imediatamente antes de ela ter hipótese de responder – Porque ela tem mais medo de si própria do que vocês dela! – sussurrei irritado com a afirmação que fazia.

- O quê? – sussurrou ela espantada.

Acenei irritado, com o gosto amargo que a afirmação tinha deixado na minha boca.

- A Dó nunca seria capaz de magoar ninguém. Ela ainda está a ultrapassar… Uma coisa que nunca devia ter acontecido – disse pensando no Mark e no fim-de-semana que passamos a ajuda-la – Ela culpa-se por tudo o que acontece com vocês. As vossas brigas? Ela culpa-se por isso. A Hanna chorar? Ela culpa-se! Os demónios estarem em Misouri? ELA CULPA-SE!

A Momoko acenou compreendendo.

- Mas, - replicou ela, sem me dar tempo de recomeçar o meu discurso – ela é poderosa. E, tem muitas pessoas atrás dela por causa disso. E querendo ou não, ela é assustadora. É apenas natural nos temermos isso. – ia pronto a replicar, quando ela continuou – Ela pode ter medo de si mesma. Ok eu compreendo isso! Mas, nós também devemos ter medo dela, porque querendo ou não, ela é o tipo de sobrevivente que foi feita uma arma, e nós temos medo de armas. Eu posso apenas rezar para que um dia, esta loucura toda acabe e ela tenha o descanso que merece, sem ter que se temer a si própria…

Acenei sabendo exactamente qual era o sentimento.

Subitamente, a Dó parou à nossa frente, pondo uma mão no braço do Kotake para para-lo. Nós os dois aproximamo-nos.

- Que se passa? – perguntamos ao mesmo tempo.

- Chhiuu… - sussurrou ela inclinado a cabeça, antes de abrir os olhos subitamente e empurrar-me e ao Kotake para junto da parede – Protejam a Hanna! – proferiu.

Estamos os dois a olhar um para o outro, sem saber o que se passava, vendo pela cara da Momoko que ela também não fazia ideia, quando abruptamente apareceram 5 figuras negras na rua onde estávamos.

- Olá Ginger. – cumprimentou o que parecia ser mais velho.

A Momoko, rapidamente entrou em modo de batalha, postando-se à nossa frente. O Kotake tinha os braços a envolverem Hanna, enroscando-a, enquanto esta ainda continuava a dormir. A Doremi por sua vez simplesmente olhava para os demónios com uma fachada fria e uma única sobrancelha erguida.

- Deixem os cumprimentos para outra altura, sim? Eu estou de folga. Porque é que não vão chatear outro? Ouvi dizer que a Rainha, postou uns quantos guardas pelas ruas aqui. Por que é que não os vão chatear a eles? Aposto que iriam agradecer o exercício.

O demónio deixou escapar uma gargalhada gutural pelos lábios horripilantemente pretos.

- Sim de facto eles precisam de treino, foram terrivelmente fáceis, quase não deu satisfação… - disse o mesmo tipo com um ar triste, enquanto eu esforçava-me para não vomitar ao compreender o que aquilo queria dizer – No entanto foram um petisco fabuloso, devo confessar. – acrescentou alegremente o tipo assustador.

- Humpf… - foi a única resposta que a cabeça-de-fogo deu.

O demónio pareceu tomar aquilo como uma ofensa e num segundo estavam todos a atacar. Num movimento à velocidade da luz, a Dó retirou uma pequena espada do cano das botas, e um punhal da sola das mesmas, espetando as armas em dois demónios, no mesmo movimento.

A Momoko, usava os seus raios de electricidade, para afastar os outros dois tipos de nós, enquanto a Dó acabava com o tipo que ainda restava, com um lançamento do seu punhal; vindo rapidamente ajudar a Momoko. Um deles viu o movimento e rapidamente atacou a ruiva que ainda não estava preparada para ele, fazendo-a voar contra um muro. A Momoko pareceu entrar em pânico, fazendo cair do céu, milhentos raios, formando uma espécie de escudo entre nós e eles.

Rapidamente a cabeça-de-fogo levantou-se avançando entre os corpos dos outros três, antes atirar uma bola de fogo contra um deles e aproveitar o momento de distracção do outro – ao ver o seu companheiro cair – para espeta-lo com a espada. A Momoko acabou com o tipo que tinha levado com a bola de fogo, ao deixar cair um raio sobre ele, electrizando-o.

Assim que a batalha acabou, o Kotake passou a loirinha para o meu colo antes de correr na direcção das outras duas, verificando ferimentos. Olhei para a loirinha que ainda dormia, sem se ter apercebido de nada, sendo o meu movimento rapidamente seguido pela Momoko, que se tinha aproximado.

A Dó estava a tentar enxotar o Kotake – que tentava verificar o corte que ela tinha adquirido na cabeça -, enquanto fazia os corpos desaparecer, sem nenhuma nota de preocupação, ou dor no rosto. Assim que terminou a sua tarefa, aproximou-se de nós pegando rapidamente em Hanna ao colo, verificando se ela estava bem. Assim que terminou a verificação, abraçou-a, fazendo a loirinha resmungar no seu sono; antes de erguer o rosto do cabelo da Hanna e ordenar-nos:

- Casa, já!

Foi assim que nos vimos a andar rapidamente pelas ruas da cidade. O Kotake e a Dó à frente e, eu e a Momoko atrás.

Ao ver a Doremi abanar a cabeça a algo que o Kotake dizia, fazendo o sangue que secava contra o cabelo dela, brilhar na luz fantasmagórica, dos candeeiros de luz, eu e a Momoko acenamos um para o outro.

Agora, podíamos apenas rezar.

AAAAAAAAAAA que surpresa!
nada de diferente no indice mas a misa continua a surpresender
isso mesmo, misa, a inspiração nao se limita a um indice
ainda vais escrever mais?

Olá!
Ontem era para te ter perguntado quando postavas. Ainda bem que isso já aconteceu ^^
Tens razão, pensamos que nas férias temos mais tempo e depois ainda estamos mais ocupadas do que no resto do ano -.-'

Adorei a conversa entre a Momoko e o Masaru *.*
Tenho pena de a Onpu aparecer poucas vezes (sabes como é, coisa de fangirl xD)... Ainda por cima, até a Emily tem o Masaru para formar couple :c

Bem, vamos lá ver o que vai acontecer no próximo capítulo com a Dó ^^

Até lá